Se hoje o futebol é o que é, devemos agradecer à idolos que moviam torcidas, davam titulos às suas agremiações e emocionavam os corações dos torcedores.Se hj eu ainda assisto futebol, existe um motivo. Ou melhor, dois motivos: São Marcos de Palestra Itália, e Rogério Ceni. Infelizmente, esse tipo de jogador está em extinção. Me arrisco dizer que esses são os dois últimos exemplares desse tipo de jogador no Brasil, numa época em que o amor à camisa é praticamente ignorado por jogadores com propostas milhonarias do exterior e pelos clubes que literalmente rifam seus mantos com inúmeros patrocinadores nas mangas, peito, costas, calção, meias e tudo mais. Logo mais os clubes criarão capacetes nos uniformes só pra vender um espaço publicitário ali. Claro que ninguém vive sem dinheiro, mas não é assim se lucra. Enfim, o assunto não é esse, voltemos à ele.
São Marcos e Rogério hoje são ídolos em seus clubes, mas se você perguntar hoje para uma criança da base de um clube de futebol, qual é o seu ídolo, eu qual jogador ela se espelha e em que clube ela deseja jogar, certamente ela nao vai citar jogadores como Pierre, Washington, Ibson, Ramires ou Douglas, muito menos times como Palmeiras, São Paulo, Flamengo Cruzeiro ou Corinthians. Mas ela vai querer ser como Kaká, Cristiano Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e certamente vai querer jogar num grande time europeu como Barcelona, Manchester United, Milan, Real Madrid.
Os ídolos do futebol brasileiro acabaram. Viraram apenas objetos de comercialização, tipo exportação.
Concordo plenamente. Infelizmente, com a globalizacao, e inveja global, quem manda eh a midia! Ronaldo nao seria ronaldo sem ela, kaka nao seria kaka sem ela, big brother nao seria tao empolgante quanto eh. Tmosmuitos talentos e exemplos de vida no futebol nacional, todos bem esquecidos gracas ao paradigma ``nao joga la fora, entao nao joga bem```.
ResponderExcluirBoa vi, com textos assim, vamos tentar abrir os olhos de muita gente que esta dormindo.